Olho por olho , e o mundo ficará cego .











Mahatma Gandhi









Saber


Vi _Ver .



Friday, July 13, 2012

Alfazema






















Tapas  os  caminhos  que  vão  dar  a  casa
Cobres os vidros das janelas
Recolhes os cães para a cozinha
Soltas os lobos que saltam as cancelas .

Pões guardas atentos espiando no jardim
Madrastas nas histórias inventadas ,
Anjos do mal voando sem ter fim ,
Destróis todas as pistas que nos salvam .



Depois secas a água e deitas fora o pão ,
Tiras a esperança  ,
Rejeitas a matriz  ,

E quando já só restam os sinais  ,
Convocas devagar os vendavais . 




Maria Teresa Horta

8 comments:

São said...

Gosto da poesia de Maria Teresa, que conheço desde a minha juventude.

Bons sonhos, Maria

Luis Filipe Gomes said...

O poema é líndissimo e cruamente verdadeiro.
Gosto muito.

Andradarte said...

Gosto de Tereza Horta...como de Natália Correia...
Beijo

Lilá(s) said...

Gosto da poesia de Tereza Horta, aliás, gosto sempre das tuas escolhas! se calhar temos gostos parecidos...
Bjs

AC said...

Um belíssimo poema, a lembrar-nos que, muitas vezes, são elevadíssimos os prejuízos causados por aprendizes de feiticeiro quando deixados à solta...

Beijo :)

Nilson Barcelli said...

Grande poema.
Também gostei da foto.
Maria, minha querida amiga, tem uma excelente semana.
Beijo.

Smareis said...

Poema belo e muito verdadeiro.
Não conhecia a autora.
Muito bonito mesmo!
Beijos e ótima semana!

Sonhadora (Rosa Maria) said...

Minha querida

Simplesmente maravilhoso este poema de Tereza Horta, uma bela escolha.

Um beijinho com carinho
Sonhadora