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Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas !
Eugenio de Andrade
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas !
Eugenio de Andrade
5 comments:
E, na ténue fronteira, penteio a palavra adormecida...
Minha querida, que belo poema...Beijocas
Palavras desamparadas e desertas...
Como o poeta escrevia tão bem.
Bela escolha, querida amiga Maria.
Beijos.
Hoje comprei um vaso de lavanda em flor que cor linda ela tem! enquanto a olhava pensei em ti...
Bjs
Maria,
Palavras sozinhas e sentimentos fartos.
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Um Tumblr que reune fotos dos pais de leitores. Ideia genial!
Espero que goste.
http://myparentswereawesome.tumblr.com/
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
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