Espáduas brancas palpitantes ...
asas no exilio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea.
Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco.
Esponja embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro ,
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça ,
quebrado em jogos infantis.
Natália Correia
asas no exilio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea.
Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco.
Esponja embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro ,
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça ,
quebrado em jogos infantis.
Natália Correia
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