Friday, July 13, 2012
Alfazema
Tapas os caminhos que vão dar a casa
Cobres os vidros das janelas
Recolhes os cães para a cozinha
Soltas os lobos que saltam as cancelas .
Pões guardas atentos espiando no jardim
Madrastas nas histórias inventadas ,
Anjos do mal voando sem ter fim ,
Destróis todas as pistas que nos salvam .
Depois secas a água e deitas fora o pão ,
Tiras a esperança ,
Rejeitas a matriz ,
E quando já só restam os sinais ,
Convocas devagar os vendavais .
Maria Teresa Horta
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8 comments:
Gosto da poesia de Maria Teresa, que conheço desde a minha juventude.
Bons sonhos, Maria
O poema é líndissimo e cruamente verdadeiro.
Gosto muito.
Gosto de Tereza Horta...como de Natália Correia...
Beijo
Gosto da poesia de Tereza Horta, aliás, gosto sempre das tuas escolhas! se calhar temos gostos parecidos...
Bjs
Um belíssimo poema, a lembrar-nos que, muitas vezes, são elevadíssimos os prejuízos causados por aprendizes de feiticeiro quando deixados à solta...
Beijo :)
Grande poema.
Também gostei da foto.
Maria, minha querida amiga, tem uma excelente semana.
Beijo.
Poema belo e muito verdadeiro.
Não conhecia a autora.
Muito bonito mesmo!
Beijos e ótima semana!
Minha querida
Simplesmente maravilhoso este poema de Tereza Horta, uma bela escolha.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
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