A rectidão da água , / o laço , mesmo , das portas só entre silenciosa se demora . São memórias , decerto , de um anterior esquecimento , uma inocente fadiga das coisas , como os corpos calados , abandonados na véspera da guerra , o teu jeito para o desalinho branco das palavras , altas as asas de nuvens no clarão do céu em vão rigor abrindo o destinado enigma ... assim desconhecer-te cada dia mais ausente de recados e colheitas , em assustado bosque, em sombra clareira , ao risco dos rios frívolos descendo seixos polidos , desinscritos , imóveis movendo a luz do dia ... a margem recortada , aonde vivem ausentes e seguros , os luminosos animais do inverno . Assim são na verdade os muros claros , assim respira o tempo , a terra intensa. António Franco Alexandre |
Friday, June 01, 2012
violetas
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6 comments:
Lindo!
Bom fim de semana, querida!
Adorei!!
Tudo aqui é um encanto!
Tenha um final de semana iluminado!
Beijos!♥
Querida amiga, tenha uma linda e abençoada semana. Beijocas
Deste-me a conhecer António Franco Alexandre!
Bjs
Minha querida
Um poema maravilhoso...não conhecia este poeta.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Muito belo
Saudações amigas
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