Da minha aldeia vejo quando da terra se pode ver
no Universo . . .
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquerno Universo . . .
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura . . .
- Nas cidades a vida é mais pequena
que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave ,
escondem o horizonte , empurram nosso olhar para
- longe de todo o céu .
- Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar ,
- e tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver .
Alberto Caeiro _ O Guardador de rebanhos _
11 comments:
Querida amiga, lindo poema, cada um de nós enxerga o mundo com os olhos do lugar que ama. Beijocas
Lindo poema...
Um ótimo final de semana!!!
Beijos!♥
Pesoa é sempre interessante.
Abraços, Maria
Maria,
É sempre bom (re)ler mestre Caeiro. Obrigado.
Beijo :)
Gosto imenso deste poema, onde foste arranjar uma foto tão gira?
Bom fim de semana
Bjs
Olá, Maria
Pessoa dispensa comentários.
Ama-se, e pronto!
Porque... cada um é do tamanho do que vê, e não do tamanho da sua altura. - Genial!
Feliz Domingo. Beijinhos
Como ele tem razão...as aldeias são pequenas, mas ficamos grandes quando lá vivemos; há mais amizade...mais solidariedade...abrimos a porta e todo esses calor humano nos entra pela casa dentro. Aqui onde moro é uma cidade e como diz Caeiro fecham-nos a vista à chave, Ninguém se conhece...ninguém se preocupa com quem mora ao lado.Mas se quisermos sempre podemos alterar as coisas, dando um olá à pessoa que connosco sobe no elevador, perguntando-lhe se precisa de alguma coisa e indicando-lhe o número da nossa porta; tudo são portas numa cidade... Um beijinho e adorei! Obrigada pela partilha
Emília
Excelente escolha poética.
A poesia do Alberto Caeiro também me põe os olhos em bico de tanto talento...
Maria, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Esse poema é maravilhosos do Alberto Caeiro.
Encantei.
Beijos e ótima semana!
*
Fernando Pessoa,
o menino que queria
ser marinheiro !
,
marujas conchinhas,
,
*
é uma falta de horizonte que esquecemos do amanhecer do dia.
bjs
ns
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