Diz- me devagar coisa nenhuma ,
assim a só presença com que me perdoas esta fidelidade ao meu destino .
Quando assim não digas é por mim que o dizes .
E os destinos vivem - se como outra vida .
Ou como solidão .
E quem lá entra ? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só comigo ?
Diz - me assim devagar , coisa nenhuma ...
o que à morte se diria , se ela ouvisse ,
ou se diria aos mortes , se voltassem .
Jorge de Sena _ Quinze poetas portugueses do século XX _
5 comments:
Temos bons poetas sem duvida...
Bjs
Uma surpresa para você ..
Espero que fique feliz você é a uma das homenageadas no meu blog representado Portugal.
Um feliz final de Domingo beijos no coração,Evanir.
Belo poema do Jorge de Sena! Tem algo de transcendente...
Beijos!
AL
Olá, Maria
Lindo poema de Jorge de Sena!
E muito lindas essas violetas de jardim. São bem mais bonitas do que as de casa, para além de terem um perfume delicioso...
Uma linda semana. Beijinhos
Lindona, adorei encontrar-te no blogue da Evanir! bons aromas.
Bjs
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