*
Já a luz se apagou do chão do mundo ,
deixei de ser mortal a noite inteira .
ofensa grave a minha , que tentei
misturar-me aos duendes na floresta.
De máscara perfeita , e corpo ausente ,
a todos enganei , e ninguém nunca
saberia que ainda permaneço
deste lado do tempo onde sou gente.
Não fora o gesto humano de querer-te
como quem, tendo sede , vê na água
o reflexo da mão que a oferece ,
seria folha de árvore ou sério gnomo
absorto no silêncio de uma rima
onde a morte cessasse para sempre.
*
deixei de ser mortal a noite inteira .
ofensa grave a minha , que tentei
misturar-me aos duendes na floresta.
De máscara perfeita , e corpo ausente ,
a todos enganei , e ninguém nunca
saberia que ainda permaneço
deste lado do tempo onde sou gente.
Não fora o gesto humano de querer-te
como quem, tendo sede , vê na água
o reflexo da mão que a oferece ,
seria folha de árvore ou sério gnomo
absorto no silêncio de uma rima
onde a morte cessasse para sempre.
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Antonio Franco Alexandre _ Duende _
4 comments:
Perfeito! tens o dom de saber fazer boas escolhas...
Bjs
Fica bem à alfazema a ligação ao encantamento...
Beijo :)
Querida Amiga ,
um dos meus poetas preferídos .
Obrigado .
beijos
*
M@ria
,
M@ria
Perfumado me senti,
,
Conchinhas,
,
*
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