Parar. Parar não paro.
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro
pago o preço.
Pago embora seja raro.
Mas homem não tem avesso
e o peso da pedra eu comparo
à força do arremesso.
Um rio, só se for claro.
Correr, sim, mas sem tropeço.
Mas se tropeçar não paro ,
não paro nem mereço.
E que ninguém me dê amparo
nem me pergunte se padeço.
Não sou nem serei avaro
se carácter custa caro ,
pago o preço.
Sidónio Muralha
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro
pago o preço.
Pago embora seja raro.
Mas homem não tem avesso
e o peso da pedra eu comparo
à força do arremesso.
Um rio, só se for claro.
Correr, sim, mas sem tropeço.
Mas se tropeçar não paro ,
não paro nem mereço.
E que ninguém me dê amparo
nem me pergunte se padeço.
Não sou nem serei avaro
se carácter custa caro ,
pago o preço.
Sidónio Muralha
7 comments:
Há pagamentos que são a marca de uma vida...
beijo :)
Só mesmo um ramo de violetas para animar...
Bjs
Querida amiga, há pagamentos que fazemos com prazer, ter caracter é um deles. Beijocas
Parar. Parar não paro.
Esquecer. Esquecer não esqueço.
Se carácter custa caro
pago o preço.
Só esta parte já é um grande poema.
Também prefiro pagar... mas gosto igualmente que me paguem... eheheh...
Beijos, querida amiga.
Sim cada um de nós paga seu preço...
Beijo Lisette.
Não conhecia este poema, mas revejo.me nele.
Agradeço que passe pelo "são"
Bom final de semana.
*
amiga,
deixa-me violetar
o meu olhar !
,
conchinhas,
,
*
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