*
Não há revolta no homem
que se revolta calçado.
O que nele se revolta
é apenas um bocado
que dentro fica agarrado
à tábua da teoria.
Aquilo que nele mente
e parte em filosofia
é porventura a semente
do fruto que nele nasce
e a sede não lhe alivia.
Revolta é ter-se nascido
sem descobrir o sentido
do que nos há-de matar.
Rebeldia é o que põe
na nossa mão um punhal
para vibrar naquela morte
que nos mata devagar.
E só depois de informado
só depois de esclarecido
rebelde nu e deitadoironia de sabero que só então se sabe
e não se pode contar.
que se revolta calçado.
O que nele se revolta
é apenas um bocado
que dentro fica agarrado
à tábua da teoria.
Aquilo que nele mente
e parte em filosofia
é porventura a semente
do fruto que nele nasce
e a sede não lhe alivia.
Revolta é ter-se nascido
sem descobrir o sentido
do que nos há-de matar.
Rebeldia é o que põe
na nossa mão um punhal
para vibrar naquela morte
que nos mata devagar.
E só depois de informado
só depois de esclarecido
rebelde nu e deitadoironia de sabero que só então se sabe
e não se pode contar.
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Natália Correia
5 comments:
Em primeiro lugar, quero agrdecer-lhe sinceramente a amabilidade de ter ido ao meu espaço dar-me parabéns!
Agora , já posso dizer-lhe que foi uma alegria ler Natália Correia e ter tido hipótese de a conhecer a si.
Bem haja!
Natália contundente e certeira...
Beijo :)
Natália é assim, sempre agradável de ler.
Beijos
Oi!
Que belo poema!
Bjs
Ser Estranho Ser!
Querida amiga, lindo poema. Beijocas
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